5 de outubro de 2016


Outubro Rosa

Em meados de 2003, aos 17 anos, dentro de um consultório médico.

     - Você tem câncer de mama!
     - Doutor, eu tenho chances de cura?
     - Você acertou na loteria de traz pra frente, agora é se tratar.

Sai daquela sala consternada e com lágrimas nos olhos.
Atravessei a Avenida 9 de Julho sem olhar para os lados, sem ninguém do meu lado pra me dar a mão, pra me amparar.
Pensamentos borbulhavam na minha cabeça e eu só queria achar novamente o chão que acabara de perder.

E foi ali que eu acordei para uma nova vida, uma nova experiência que nunca passou pela minha cabeça vivenciar.
Naquela noite minha casa se encheu de gente, pessoas que eu não via há algum tempo foram pessoalmente pra me acalmar, e eu tampouco entendia tudo aquilo, na verdade eu só queria chorar sozinha, e assim o fiz por vários dias.

Alguns meses depois do choque entrei na sala de cirurgia, naquele momento eu não sabia se sairia mutilada parcial ou totalmente e após o término daquilo tudo terminei feliz, foi me tirado apenas ¼ da mama esquerda.

Foram 2 cirurgias, 12 sessões de radioterapia, 8 sessões de quimioterapia, 12 injeções hormonais na barriga e 5 anos de tratamento com um remédio que me fez conhecer os sintomas da menopausa com apenas 18 anos, sim, eu tive menopausa antecipada e senti todos os sintomas, como:  calores, calafrios, falta de libido, alteração de humor, entre outros...

Foi justamente nessa fase que eu, ciente do comportamento que meu corpo apresentava, em uma consulta de rotina, perguntei de forma calma ao meu médico:
     - Doutor, no futuro, após tudo isso passar, poderei ter um filho?
Obviamente aquela era somente uma questão que estava sem resposta na minha cabeça, eu precisava perguntar por que tinha um relacionamento sério com um namorado de adolescência, e queria saber a verdade, mas a resposta veio de forma dolorosa:

     - Se preserve daqui a alguns anos você até poderá engravidar, mas pense nessa criança, você vai querer ter um filho e deixa-lo aqui sozinho, pro mundo criar? Não né? Então se eu fosse você descartava essa opção.

Mais uma vez eu saia arrasada de um consultório médico, na primeira vez com o diagnóstico, e da segunda, colocou-se em cheque o meu maior sonho da vida, ser mãe.

Durante os meus tratamentos, encontrei histórias e histórias, pessoas e soldados, encontrei médicos que me devolveram o ar, encontrei céticos que me tiraram o sono encontrei os que não acreditavam, e os que tinham fé, os que superaram e os que partiram, os que me injetaram medo e os que me devolveram a esperança...

Após todo o tratamento, ainda convivi alguns anos com a menopausa antecipada e aos poucos tudo foi se normalizando.
Foi em 2013, que o inesperado aconteceu, após sentir um mal estar e ir ao médico recebi outro diagnóstico, dessa vez de VIDA, eu estava grávida.

O Nickolas embora não tenha sido programado, foi muito esperado e amado, seu nome tem origem grega (níke significa “vitória”, e laos significa “povo”),  do qual resulta " povo vitorioso ou vitória do povo”.
Foi uma gestação tranquila, gostosa e eu não consegui amamentá-lo com os dois seios, eu até tentei, mas o seio operado só possuía metade do bico e isso não foi suficiente para satisfazer o mocinho. Com garra e muita persistência, consegui amamentar com um seio só até ele completar  9 meses, e essa é de fato uma das coisas que mais me orgulho em contar nessa vida.
Hoje, meu vitorioso tem 3 anos e meio, é minha maior prova de que tudo depende de nosso comportamento perante as previsões negativas e as dificuldades.
Meu amor de adolescência e eu completamos 15 anos de parceria agora em 2016, e a ele devo minha gratidão, foi na mão dele, na da minha mãe e na da minha sogra linda que eu apertei quando não enxerguei nada adiante ou quando pensei que fosse cair.

Acho que 70% de meus amigos não sabem que tive CA, nunca escrevi sobre e sempre pensei 2 vezes antes de contar. Sempre tive medo/vergonha de qualquer rótulo de vítima, porém,  nas ocasiões em que julguei  necessário levar  essa história somando positivamente a alguém, eu o fiz sempre do meu  jeito, de forma tranquila, sem alvoroço.

Muitas vezes já escutei o termo “guerreira”, sinceramente me deixa sem graça, não consigo me encaixar nesse título, pois apenas briguei por algo que não queria perder, que de direito era minha.
Sinto-me vitoriosa, é diferente, me sinto forte por ter dado uma rasteira nas estatísticas, digo isso porque eu sempre fui a paciente mais nova de todos os meus médicos, e até hoje, a cada exame de rotina ainda me deparo com profissionais muito surpresos com minha história de CA de mama na adolescência.
Sinto-me vitoriosa por ter amamentado (quem diria?), por ter um filho maravilhoso (que é a criança mais carinhosa que já conheci), me sinto a mulher mais feliz do mundo por ter apenas 32 anos e uma história de amor de 15, em um mundo onde tudo se tornou tão banal, inclusive relações.
Essas coisas sim me enchem de orgulho.
Orgulho-me por ter poucos e BONS amigos.
Orgulho-me por ter uma pequena GRANDE família.
E sou grata por cada dia que amanhece e feliz por tudo o que eu conquistei, não peço nadinha a Deus, não tenho nem coragem, só agradeço e agradeço, claro que se ele quiser desenhar ainda mais a minha história da forma linda com que fez, fica a cargo dEle, mas não peço, só devolvo-lhe minha gratidão eterna.


Bem vindo, Outubro.

A mochila

14:15 - 29/9/16
Sentada no ônibus, voltando de um médico no Centro de SP e retornando ao trabalho, observo um garotinho de uns 10 anos.
Sentada a sua frente, uma mulher aparentando seus 40 e poucos.
Naturalmente inicia-se uma conversa:
- Oi tudo bem, estava te observando ler, qual seu nome?
- Meu nome é Matheus, estou estudando pra prova de amanhã.
- Legal, e você está voltando da escola?
- Sim, eu moro no Campo Limpo mas estudo no centro, de manhã venho com minha mãe, e na volta vou sozinho pra casa.
- Nossa tão novinho e ja se vira tão bem, que horas você sai de casa todo dia.
- Ah saio bem cedo, acordo as 4 da manhã pois a aula é as 7.
- Mas porque estuda tão longe de casa?
- Ah porque a escola próxima de casa não é tão boa, mas essa minha mãe contou que é melhor e por isso venho com ela todo dia, mas como ela trabalha até as 17h, eu volto sozinho.
- Meu Deus, você salvou meu dia, justamente hoje eu acordei resmungando porque levantei as 7, que esforçado é você Matheus. Agora é chegar em casa e dormir né??
- Não, agora eu vou pra casa almoçar e depois vou praticar esporte.
- Que legal, que esporte você faz?
- Eu faço basquete, vôlei e tênis no Céu Campo Limpo, só não gosto muito de futebol.
- Nossa, que fôlego, se fosse eu estaria é cochilando aqui nesse ônibus, nem sei se conseguiria estudar, você tem irmãos Matheus?
- Tenho 2 por parte de pai e mais "x" da minha mãe.
- E me diga uma coisa, o que você vai ser quando crescer?
- Eu quero ser dublador de voz, mas preciso estudar muito né...
- Você está no caminho certo, sabe Matheus, estava pensando aqui e eu vou te dar uma coisa que comprei pra mim, mas acho que será muito mais útil pra você, e quero te dizer que adorei te conhecer, tenho só um pedido: continue sempre no caminho do estudo e do bem, porque quem sai desse caminho, só se da mal na vida.
Essa MOCHILA é pra você carregar suas coisas na maratona diária que você enfrenta, como já disse, foi Deus que me fez te encontrar hoje....
Matheus que eu nem sei se é com "th" mesmo, naquele momento abriu um sorrisão (aposto que era o seu melhor sorriso😆), ele agradeceu repetidas vezes e ficou fitando a "amiga de prosa" um tanto tímido, sem ação.
Nesse momento, eu reparei no quanto a mochila dele estava desgastada, carregando as marcas do tempo, quem sabe de 1, 2 ou mais anos de estudo. Ele pegou sua velha de guerra e imediatamente abriu a que ganhou de presente e a colocou dentro, sim a mochila nova era tão grande que suportou outra mochila dentro. Fora que era toda equipada, tinha até uma capa para tablet de brinde. Matheus ficou tooodo satisfeito.
Ali ela começou a se despedir, ainda lhe deu mais alguns conselhos antes e rapidamente desceu, não tive a oportunidade de agradecê-la por também ter mudado o meu dia (até porque naquele momento eu devia estar com a cara do Deby ( do Debby & Loide)...
Algumas pessoas que ali estavam, também esboçavam sorrisinhos de canto de boca.
Eu ensaiei uma frase pra dizer a ela mas não tive tempo, ou talvez coragem, então, aqui deixo pública minha gratidão a esse exemplo de pessoa e a esse exemplo de criança. Pessoas assim me fazem enxergar só perspectivas boas pra esse mundão que por muitas vezes já julguei perdido.
Eu discretamente registrei essa troca que só me acrescentou.
Obrigada moça do 5119, obrigada!
E Matheus, vai firme no seu sonho moleque, que eu ainda quero assistir um filme dublado por você.

29 de julho de 2016

Eu não vou comer a tortuguita porque eu gosto dela

Na noite passada eu prometi ao Nickolas que traria um chocolate do trabalho pra ele, caso ele não fizesse xixi na fralda. 
Ele dormiu uma noite tranquila e acordou sequinho, eu dei os parabéns e ele me questionou se ganharia um chocolate, como prometido, eu disse que sim.
Ao chegar do trabalho, foi a primeira coisa que ele me cobrou. 
Eis que eu aleatóriamente comprei uma tortuguita, mas, ele deu as duas primeiras mordidinhas e só percebeu que o formato do chocolate era de tartaruga quando o retirou totalmente da embalagem.
Após isso, veio uma reação inesperada que me inspira a postar, divulgar e morrer de amor por esse 'serumaninho' maravilhoso em construção.
 Meu bem, você é lindo até comovido, chorando, ao avesso. Te amo por isso e muito mais.

https://www.youtube.com/watch?v=YUMvuFcsN2o

4 de novembro de 2015

Somos todas pobres

Como assim gente?
Perdi alguns segundos pra ler o texto dessa mulher "tão esclarecida" e desisti na metade, porque alguém que acha que amamentar é coisa de pobre, que o leite artificial é igual ao materno, que hoje em dia o mundo evoluiu e quem amamenta em público quer aparecer, não merece atenção.
Vamos continuar fazendo pobrices mamães, eu fiz pobrice por 9 meses com um seio só pois por motivos de uma complicação do passado, fiquei impedida de amamentar com os dois.
Sangrou, feriu, doeu, passou e quer saber? Foram os melhores 9 meses da minha vida. Essa foi uma fase que marcou minha transição de mulher para mãe e se eu pudesse voltar atrás voltaria sim, e faria tudo de novo.

28 de outubro de 2015

Agradecer é regra diária, é o copo d’água que não pode faltar, é o impulso para dar o próximo passo.
Você já agradeceu hoje? 
Eu confesso que tento realizar alguns mantras pessoais todos os dias.
Tento não ter medo (diversos), tento tomar atitudes diferentes, ser melhor, ouvir mais, falar menos, ser paciente, não me cobrar tanto, não ser tão impulsiva, lá, lá, lá, lá, lá....
Se dão certo? A maioria não, rsssssss, mas eu tento.
Agora a gratidão, ahhhhh essa eu domino com maestria porque se tem uma coisa que faço nessa vida é agradecer (por tudo).
Desde que coloco o pé no chão ao sair da cama até o momento em que encosto a cabeça no travesseiro para dormir, eu agradeço.
E cada vez tenho mais certeza de que colhemos exatamente o que doamos ao universo.
Seja grato a tudo o que tens, só coisas boas virão.
Essa palavra me define muito!
‪#‎Gratidão‬



27 de outubro de 2015

O crescimento das crianças é recheado de descobertas para elas e para nós que já crescemos mas continuamos aprendendo uma coisinha nova a cada dia.
Descobrimos palavras pronunciadas de jeitos engraçadíssimos e logo notamos o quanto são espertos e absorvem as informações depressa.
Em meio a tantas descobertas, vem os palavrões.
Esses dias Nick me soltou um “caraca mamãe” parei tudo e fiquei olhando pra ele como quem pensa: “Mas de onde essa criaturinha linda, meiga e inocente tirou essa palavra”?
Simples gente, quando as crianças frequentam a escola (no caso dele desde os 5 meses em tempo integral) descobrem uma infinidade de coisas e começam a se interessar por tudo, de certo modo eles copiam e se espelham no que os amigos fazem e falam, pelo que veem na Tv, pelo que os adultos comentam, pelo que seus papais e familiares conversam, enfim, estão absolutamente atentos a tudo, inclusive a essas palavrinhas que nos deixam de cabelo em pé, mas que para eles não tem significado algum, são apenas palavras diferentes.

Então, a regra que sigo é de corrigir a cada vez que escuto uma palavrinha proibida, e falar que é feia, que não pode falar.
Lá em casa muita coisa mudou depois que o Nickolas chegou e uma delas foi a frequência com que falamos algum palavrão, que é praticamente zero a não ser que o marido jogue futebol de segunda, terça, quarta, qui... e quando há algum escape ou esquecimento, as palavras são rapidamente transformadas em objetos como: baralho, caçamba, ponte que partiu, entre outras...



O segredo é ter paciência, pois se sua família não tem o costume de falar palavrão, esses serão acontecimentos isolados, agora se tem o hábito de falar, por amor a essa coisinha pitica que é seu espelho, vale a pena mudar né?

Maternar é a arte de aprender até mesmo quando se pensa estar apenas ensinando.

Um beijo

8 de outubro de 2015

Meditação para curar sua vida

E nós que somos mães, que somos esposas, profissionais, filhas, amigas, humanas também sentimos a necessidade de um colo ou de um afago de vez em quando, ?
A falta de tempo muitas vezes nos faz esquecer de nós mesmas, e com isso tem dias que não são tão fáceis.
Há um tempo atrás achei na Net uma meditação maravilhosa da Louise L. Hay que com suas palavras sabias tem me trazido muita paz, eu realmente tenho me sentido mais preparada para enfrentar alguns leões internos e anseios do dia dia.
Eu ouço todas as noites, adormeço com ela e tenho sentido diferença.

Aproveitem esse momento de paz interna também!

Para ouvir, basta clicar neste link:    Meditação para curar sua vida

11 de agosto de 2015

A primeira excursão de um filho

Mamãe, no dia 15 de Julho de 2015 faremos uma excursão para o CINEMA, assistiremos o filme DIVERTIDAMENTE, no shopping Butantã, por favor assinar a autorização anexa e nos devolver até tal dia.

A primeira excursão chegou e eu me ví a alí, encurralada em meio as minhas loucuras dúvidas.
Deixar ou não deixar o Nickolas, com apenas 2 anos e 5 meses ir ao cinema?

Primeiro veio o sentimento de ciúmes: 
Poxa como eu iria deixar ele fazer um passeio que nunca fez comigo? Eu gostaria de presenciar esse momento, queria estar junto, ver a carinha dele quando entrasse numa sala de cinema e visse aquele telão gigante, o som alto, queria lhe dar um pacotão de pipocas e perderia o filme todo a apreciar aqueles olhinhos negros brilhantes. Mas se ele fosse com a escola eu não presenciaria nadinha isso.

Depois chegou o sentimento de culpa
Eu tinha certeza de que ele teria um dia muito feliz ao lado dos amigos e nem lembraria de minha humilde existência naquele momento (oi???), ele aproveitaria, seria ele mesmo, desfrutaria daquela "tal liberdade", ficaria totalmente entregue, então porque eu iria querer excluí-lo disso tudo?

Na sequência o sentimento de insegurança:
 Massss, como seria o trajeto? Todos estariam de cinto de segurança? E se a peruinha.... E se quando chegassem no shopping o Nickolas largasse da mão dos amiguinhos e....E se na sala de cinema algum sequestrador sentado no banco de trás o puxasse discretamente enquanto todos estivessem assistindo o filme? E a pipoca....A pipoca meu Deus, se ele engasgasse...... (pausa pro pânico).

Juro, por certas vezes sinto constrangimento de alguns pensamentos, mas sou assim, não sei se todas as mães são, mas na minha cabeça abriu-se um leque com cada possibilidade de histórias para aquele dia, e isso me fez pensar e repensar exaustivamente.
Conversei com algumas amigas e como era de se esperar, as que eram mães concordaram com meus questionamentos, as que não eram simplesmente soltaram um: "Você é mais louca do que eu pensei".
Sim, meu plano era comprar ingressos para a mesma sessão e ficar lá escondidinha. Mesmo que distante eu poderia acompanhar de pertinho e estaria a postos para salvar meu filho quando o sequestrador de criancinhas lindas e cabeludas aparecesse.

O marido fez o fofo e me deixou a vontade para lidar com a situação, me disse que se a insegurança me dominava, que agisse conforme meu coração pedisse (isso explica porque o escolhi). 
Um dia antes, resolvi atormentar conversar com a diretora da escolinha e ela me ouviu pacientemente, me disse que super entendia aquela preocupação, afinal ela também é mãe, mas me repetiu algumas vezes a seguinte frase:
“calma, não somatiza....calma não somatiza”...calma não somatiza...
E aquelas palavras pesaram.
Eu pensei por mais um dia e finalmente resolvi: eu deixaria o Nick ir.
Não iria seguir o fretado, não iria contratar um detetive particular, tampouco compraria ingressos para a mesma sessão. Eu deixaria ele ser feliz com seus amigos.
Ele precisava se divertir, afinal era mês de férias e como a maioria das mães normais iria deixar, somente meu pequeno ficaria na escola, e não, não seria justo com ele.
Porémmmmm, entretanto, todavia eu felizmente trabalho bem perto do shopping em que a sessão aconteceria (arrasou Papai do Céu) e mais, todo dia na hora do almoço algumas vans fazem o transporte do meu trabalho até lá, pensaram comigo???
(hahahahaha)
Ah gente, não teria mal nenhum eu ir olhar a excursãozinha passando de longe né? (a própria professora me disse que se quisesse poderia aparecer, eu juro).
No dia marcado lá eu estava. Mãos geladas e um tremendo nervoso, medo de que o Nickolas me visse e que colocasse tudo a perder, medo de me sentir uma palhaça quando cruzasse os olhos com as “tias”, enfim, já que eu estava lá o jeito era colocar o nariz de palhaço enfrentar.
E assim foi, fiquei camufladinha em uma loja que era quase de frente ao cinema e de longe observei um trenzinho humano se aproximar, e para minha surpresa o primeiro da fila era o Nickolas :), sim, ele era o que segurava nas mãos da professora (acho que elas ficaram tão assustadas com meus questionamentos e ameaças que não quiseram arriscar, rsrsrs).
Naquele momento lágrimas caíram, eu pude ver ele passeando sem sua mamãe, primeiro momento fora da escola com seus amiguinhos, com olhares que iam de vitrine em vitrine, maravilhado com a nova experiência.
Fiquei ali observando durante os 20 minutos em que permaneceram sentadinhos nas proximidades da bilheteria, esperei até o momento em que entraram na sala e desapareceram. Fui embora.
O passeio foi maravilhoso e segundo as professoras o Nick parecia estar em um mundo a parte, dava gargalhadas a cada mãozinha cheia de pipoca que comia.

O que ficou foi a sensação de que sim, eu quero que ele aproveite e seja terminantemente feliz ao máximo que puder.
Não, não me senti/sinto culpada por ter ido até lá de nenhuma forma, eu precisava me sentir segura e agora sei que terei mais tranquilidade para analisar esses passeios.
Nós que somos mães sabemos o quanto a sociedade nos julga por qualquer ato que não vá de encontro com o politicamente correto, porém, para mim o politicamente correto é andar de acordo com que o meu coração dita, e naquele momento eu o fiz...






Filho, eu te amo e vou te proteger até o limite do que posso imaginar, você trouxe luz pra minha vida e um amor que dói pro meu coração, meu cabeludinho.
Perdoa as maluquices de sua mamãe vai? 

2 de junho de 2015

Retrô do Nickolas

Dois anos de amor se resumem aqui.
Princípe, obrigada por trazer vida as nossas VIDAS.
Te amo além do infinito.


28 de maio de 2015

Dois anos de amor

Um dia estava Deus a pensar...

Meus filhos amados Alessandro e Pollyana, como posso lhes presentear?
Em seu coração puro, veio o desejo imenso de criar
Alguém que Ele, a Polly e o Ale pudessem amar
Alguém que tivesse o dom de encantar
Alguém que existisse para ser e fazer feliz
Alguém que com seu riso solto ganhasse cada coração que quis
Então, Ele teve uma ideia
Resolveu, com amor e ternura, criar você
Nosso príncipe, nosso nenéco, nosso cheirinho de Céu,
Nosso cabeludo, nossa miniatura, nosso amor, nosso Nickolas..

NICKOLAS (nome de origem grego significa POVO VITORIOSO)

Por amor, pelo amor e nos trazendo só vitórias, você foi feito.
Naquele momento, Deus alegrou-se em saber que você seria do jeitinho que ele idealizou,
E assim os mais doces ANJOS te deram um abraço e um beijo forte, te abençoaram, te desejaram sorte e te disseram que muitas pessoas te esperavam cheias de amor pra dar...
Radiante te aguardavamos muito ansiosos......
Ao nosso redor todos queriam ver nosso bebê tão esperado, nossa benção que vinha diretamente das mãos do Criador.
E esse dia aconteceu...
E foi mágico,
Em 31 de Janeiro de 2013 você chegou.
Para a alegria das vovós e vovôs babões, dos amigos parceiros, dos titios, dos papais que tanto te desejaram.
Para iluminar as nossas vidas, para trazer a VITÓRIA, você nasceu.
Nosso amado Nickolas. Você é inspiração amorosa do Papai.
Você é o raio de luz e o maior milagre da mamãe.
Você é o que há de melhor em nossas vidas, nos traz a alegria e a motivação diária para lutarmos por caminhos que só o amor de um filho pode guiar.
Anjo do sorriso e do cabelo encantador, que Deus te proteja em cada amanhecer.

Te amamos para todo o sempre!

4 de dezembro de 2014

Noite de Natal na escola, dormir ou não?

Chegou o grande dia, o dia em que os babyes irão dormir na escolinha onde acontecerá a "Noite de Natal".

E qual foi minha decisão?

O Nickolas não vai dessa vez.

Essa foi uma opção minha e do papai, explico o porquê:

Na semana passada aconteceu uma reunião escolar e como eu estava beeem ferrada enrolada no trabalho o papai se disponibilizou a ir (aplausos pra ele) \o/

A noite, ao me fazer um resumão do que tinha acontecido, descobri que o Papai Noel chegará na escolinha apenas as 23:00 / 23:30 e quer saber, isso foi fator decisivo para nós.

O Nickolas dorme as 21:00 horas todos os dias exceto quando ele decide fazer um show a Lá Macarena e dançar até as 00:00, como eu vou mandá-lo para uma Noite de Natal em que o Papai Noel só vai aparecer nos mais doces sonhos dele?

Enfim, desencanei, fiquei imaginando um monte de criança correndo pra lá e pra cá, se divertindo, brincando horrores, quebrando a escola toda e ele dor-min-do.

Foi uma decisão fácil difícil de tomar, mas não senti que ele aproveitaria esse evento.

Me julguem, me digam que sou boba e que ele nem iria dormir cedo com tanta criança junta, também pensei em tudo isso e blá blá blá porém, coração de mãe é instintivo e o meu, definitivamente manda em mim.





19 de novembro de 2014

A primeira noite de um bebê fora de casa



Fim de ano chegando e vários eventos também, não é mesmo?
Esses dias fui ver a agenda do Nickolas e me deparei com um informe que contava sobre o Natal das crianças.

Vamos lá:
“Mamãe, no dia 4 de Dezembro celebraremos o Natal na escola, será uma noite de surpresa e fantasia, pois os alunos passarão a noite no colégio junto com seus amiguinhos e professores”
Annnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn?
Teremos a Ceia de Natal, visita do Papai Noel, café da manhã, presente, atividades recreativas (baladinha, desfile de pijamas, gincana, entre outras).
Bagagem: colchonete, travesseiro, edredom, lanterna, troca de roupa.
Desculpaaaa mundo, mas estou descabelada.


Como assim meu bebê adolescente dormir fora de casa se ele nem chegou aos 47 anos ainda?
E se tiver frio?
E se ele se desembrulhar, quem vai cobri-lo?
E o tetê da madrugada?
E se ele me quiser?
E se....?
E se....?
Não sei, estou ressabiada, duvidosa, pensativa e o papai já percebeu.
E não me chamem de ‘louca’, sei de tudo isso que a boa etiqueta manda: que não devo privá-lo desse momento e nem dessas experiências, sei que ele ficará enlouquecido com a visita do Papai Noel, com milhões de lanternas, amiguinhos por todos os lados etecétera e tal.
Mas e o meu sono? Como vou dormir sem saber que meu pacotinho está ali, pertinho de mim?
Hora de frequentar alguma sessão ou grupo de auto-ajuda urgente rs.
Ontem em encontrei a mãe de uma amiguinha e questionei se ela deixaria a filhota ir e ela com a tranquilidade de um BUDA me disse que sim, e me deu mil motivos bons, daí lembrei que eu moro há 2 ruas da escolinha, que posso buscá-lo a qualquer momento (conhecendo o Nickolas ele nem vai lembrar da minha existência quando estiver no meio da bagunça), me senti mais tranquila nessa posição e me dei conta de que não sou essa possessiva que aparento, no intimo do meus pensamentos e coração apenas procuro analisar 1.000 vezes tudo o que é novidade, tudo que é primeira vez para nós e para ele.

Fora que eu e papai teremos finalmente uma noite no museu.
O que fazer sem o Nick por uma noite?
Ir no cinema, jantar, show, shopping, se curtir, ficar em casa, se embebedar, arrumar a bagunça de 1.000 anos atrás, deitar no chãio e chorar de saudades (aloka), ligar pra escola de minuto em minuto pra saber o status da balada (aloka 2).
Eu terei distrações sim, com certeza.

Tenho que responder até o dia 26. :)
Borboletas no estômago, mode-on.
Bebê adolescente crescendo e indo pra balada.
Mamãe e papai, free por uma noite. 
Vida, doce vida que segue.

7 de novembro de 2014

Terrible two, prazer!

E lá se passaram 1 ano e 9 meses.
E como o tempo não espera eu ando tendo umas crises de saudades dessa época que estou vivendo agora, ele bebê, pequenininho, compacto, me pedindo colo, me mostrando novidades a cada dia, me gritando a todo tempo e no tom mais alto que consegue o seu famoso: Ô mãããnnn..mããããiiiiiiiêêêê.


Saudades do que está vivendo??
Não sei explicar, sei que tenho!!

Delícia ver a evolução e crescimento de uma criança e o aprendizado e enlouquecimento dos Pais.
Enlouquecimento, como assim?
Resposta: Terrible two, prazer! 


Gente, eu já tinha ouvido falar nesse termo, lido algumas coisas e tinha lá minhas dúvidas sobre a veracidade de tal assunto, but, de uns dias pra cá o Nickolas me mostrou que sim, ele está vivendo a temida adolescência dos bebês.

Ontem foram 30 minutos entre chegar na garagem de casa e conseguir tirá-lo do carro, ele primeiro fez chororô porque não queria sair da escolinha, fiquei tentando por alguns minutos colocá-lo dentro do carro, foi chorando até chegar na garagem de casa, quando chegamos uma nova situação, não queria sair do carro, ele chorou tanto que tenho certeza que os vizinhos ficaram em dúvida se ligariam ou não para a polícia, meooo Deooos, que gritaria, eu entrei novamente no carro e me fiz de muda e surda, enquanto ele dava os chiliques eu fingia que estava em outro plano e nem olhava pra ele, falei que só sairíamos quando ele se acalmasse. Foram 10, talvez 15 minutos e a gritaria continuava, então como eu não podia ficar a night toda ali escutando aquela ‘belíssima sinfonia’ resolvi subir para o apto, e lá fomos nós, eu com milhares de sacolas segurando também um bebê que se debatia e chorava mais que eu quando vejo uma barata.
Foi um trabalho pra entrar no elevador, outro pra sair, um trabalhão pra entrar em casa, outro pra coloca-lo no chão.....

Como chorou, como berrou....
Em certo momento eu perdi a compostura e os olhos encheram de lágrimas porque sabia que ainda teria uma etapa inadiável naquela noite, dar banho.
Segundo round começa, mãe pega bebê que se recusa a tomar banho, se recusa a tirar a roupa, se recusa a tirar o sapato, se recusa a entrar no banheiro, se recusa a......se recusa.......
Esse bebê se manifesta com choro altíssimo e contorcionismos que fariam inveja até aos melhores artistas do Circo de Solei.
Após entrar no banho vem a nova guerra, sair do chuveiro, e assim vamos nós, guerra pra por a roupa, a fralda, a meia, pentear o cabelo e tudo mais.
Que fase...
Até a mamadeira gera conflito:


se ele pede...


eu vou e faço...


ele não aceita...


eu recuo...


começa o chororô infinito...


ele decide aceitar...

Achei uma matéria bacana que explica ‘resumidamente’ o assunto, vou deixar aqui para quem quiser entender mais sobre essa fase terrível deliciosa.
Beijo da mamãe!


1 - O que são os Terrible Twos?
A adolescência do bebê, primeira adolescência ou os “terrible twos” (terríveis dois anos, como citado na literatura em inglês), é a fase em que a criança passa a se comportar de modo opositivo às solicitações dos pais. De repente, a criança que outrora era tida como obediente e tranquila passa a berrar e espernear diante de qualquer contrariedade. Bate, debate-se, atira o que estiver à mão e choraminga cada vez que solicita algo. Diz “não” para tudo, resiste em seguir qualquer orientação, a aceitar com tranquilidade as decisões dos pais, para trocar uma roupa, sair de um local ou guardar um brinquedo. Para completar, não atende aos pedidos e parece ser sempre do contra.

2 – Esse comportamento é comum em qual idade?
Normalmente, acontece a partir de 1 ano e meio até os 3 anos de idade.

3 – Existe alguma causa?
A causa para esse período é simplesmente o próprio desenvolvimento natural da criança. A fase dos 2 anos de idade é um período de grandes mudanças para ela. Até então, o pequeno seguia os modelos e as decisões dos pais. Gradualmente, ele passa a se perceber como indivíduo, com desejos e opiniões próprias, e isso gera uma enorme necessidade de tomar decisões e fazer escolhas por si. Sem dúvida, isso acaba gerando uma grande resistência em seguir os pedidos dos pais. Não é exatamente uma ação consciente da criança, mas uma tentativa de atender a esse desejo interior, a essa descoberta de si como um ser independente dos pais. No entanto, ao mesmo tempo em que ela quer tomar suas decisões, ainda tem muitas dificuldades para fazê-lo, dado que ainda não tem maturidade suficiente. Ela discorda até dela mesma! Se você pergunta o que ela quer comer, naturalmente ela responderá: “Macarrão”. Mas, quando você chega com o prato de comida, ela diz: “Eu não quero!” Suponha que você está com pressa para ir a algum lugar. Seu filho está de ótimo humor até você dizer: “Preciso que você entre no carro agora”. Ele fará tudo, menos atender à sua solicitação. É uma fase difícil para os pais e também para as crianças. É uma experiência intensa emocionalmente e repleta de conflitos, pois, ao mesmo tempo em que a criança busca essa identidade, ela não quer desagradar seus pais – por mais que isso não pareça possível.

4 – Existe alguma maneira de evitar que o bebê passe por isso?
Não há a necessidade de tentar evitar esse período e nem há como fazê-lo. O importante é conhecer e lidar de modo construtivo com essa fase dos pequenos.

5 – Todas as crianças passam por isso?
Não é uma regra. Algumas crianças demonstram essas características mais intensamente do que outras.

6 – Como agir quando a criança se joga no chão e grita num lugar público?
Primeiramente, descarte palmadas, tapas, puxões de orelha ou qualquer outro comportamento agressivo para tentar conter uma birra. Antes de sair, converse com o seu filho e o contextualize sobre o passeio. Diga como espera que ele aja, o que ele poderá fazer ou não etc. E conte as consequências para o seu mau comportamento. Jamais ceda às manipulações, como choros, pedidos de ajuda e reclamação de possíveis desconfortos.Opte por disciplinar a criança após a birra, que é o momento em que ela está colocando para fora sua frustração e seu descontentamento. Após ela parar de fazer a birra, você se abaixa para conversar. É sempre muito importante que a criança compreenda o que fez e o porquê de sua ação. Evite dar broncas e repreender seu filho na frente de outras pessoas para que ele não se sinta constrangido e você também. Uma dica bacana para mudar o foco da birra é chamar a atenção da criança para outra situação. Mostre um objeto ou comece a falar de outro assunto. Ignorar a birra costuma dar ótimos resultados. Em lugares públicos, se a birra persistir e você estiver se sentindo constrangida, tire o seu filho do ambiente sem demonstrar irritação e sem conversar. Sua atitude mostrará desaprovação.

7 – O que fazer quando o pequeno bate nas pessoas quando é contrariado?
Esse “bater” normalmente é a expressão do seu descontentamento, o que, no caso, não é aceitável. É importante ressaltar que as crianças, assim como nós, adultos, também ficam bravas, tristes, frustradas e chateadas – isso é natural do ser humano. Ao longo da vida, ela vai se deparar com diversas situações que despertarão esses sentimentos nelas e a infância é a melhor fase para aprender a lidar com esses sentimentos inevitáveis. Assim, se quiserem contribuir de modo positivo com o desenvolvimento emocional e psicológico dos pequenos, os pais devem parar de tentar poupá-los de situações frustrantes e passar a explicar esses sentimentos, apontando caminhos para que consigam lidar com eles. A criança não nasce sabendo a lidar com seus sentimentos, ela testa suas ações e vai construindo seus modos de agir.
Quando ela bate em alguém, imediatamente deve ser contida e, em seguida, os pais devem abaixar-se na altura da criança, olhar fixo em seus olhos e com voz firme conversar , dizendo que entendem que o pequeno esteja bravo, mas que sua atitude é inaceitável. Explique que, se aquilo voltar a acontecer, haverá consequências negativas para ela, citando quais serão. Lembre-se de que essas consequências deverão ser algo possível de ser feito porque, se a criança repetir o comportamento desaprovado, você deverá cumprir o que falou.

8 - E quando a criança bate com a cabeça na parede ou faz coisas para se machucar porque ouviu um “não”?
Em geral, as crianças recorrem a esse tipo de autoagressão como mais uma tentativa de conseguir a atenção dos adultos e, quase sempre, conseguem porque descobrem que esse comportamento provoca comoção nos pais. Por mais que possam se preocupar, os pais devem manter a ideia de que “sem plateia não há show”. O ideal é conter a ação da criança sem dar atenção ou demonstrar comoção pela atitude. Você pode, por exemplo, colocar um travesseiro ou uma almofada embaixo da cabeça dele e sair de perto, ou tire o pequeno do local onde está sem conversar e coloque-o em um ambiente mais seguro. Sem conseguir chamar sua atenção com a autoagressão, a criança vai buscar outras possibilidades, como apagar e acender a luz, ligar e desligar equipamentos eletrônicos etc. Só fique atenta para a possibilidade de esse comportamento estar refletindo algum problema emocional que, aí sim, merece a atenção dos pais. Se a criança começar a apresentar comportamentos autodestrutivos frequentemente em situações cotidianas, como se arranhar, bater em sua própria cabeça e puxar os cabelos, vale a pena consultar um especialista porque isso pode indicar uma tentativa da criança de evitar o contato com algo que esteja lhe causando angústia.

9 – Como agir quando se está em público?
Não deixe que a opinião de pessoas desconhecidas lhe afete. Ignore os olhares de reprovação, ou aqueles que dizem: “ah, se fosse meu filho…”. Você conhece sua criança e deve buscar o que é melhor para ela. Leia, busque informações sobre esta etapa, converse com quem tem filhos nesta idade, procure quem possa ajudar, crie sua técnica e adote um mantra: “é normal e vai passar, é só manter a calma.”

10 – Cuidado!
Por mais difícil e irritante que esta fase seja, saiba que ela passa e que a criança precisa de compreensão. Portanto, evite sempre os castigos físicos, os tapas, beliscões e afins. Queremos que a criança entenda que a violência não é um comportamento aceitável, então, não podemos resolver a situação da mesma forma que ela. Explique e negocie sempre. Se você estiver perdendo o controle, respire fundo e afaste-se. Quando se sentir melhor, chame a criança e converse. Mas nunca deixe uma crise sem resposta, ou a criança vai se acostumar a não ter consequências para seus atos.

Fonte: Bebê Abril e
Imagem: http://wmdsfmag.com/uncategorized/the-terrible-twossometimes/

31 de janeiro de 2014

Te amo todos os dias, Nickolas



Todos os dias eu comemoro a sua vida!

Hoje, tudo que remete a felicidade e alegria me faz pensar em você.

Admiro e amo cada parte sua, seu olhar meigo, sua cabeleira pretinha e charmosa, os gritinhos de mamã que você dá, seus primeiros passos que vão se firmando a cada dia, seu engatinhar pela casa em alta velocidade quando nota minha aproximação, os bracinhos esticados para o abraço quando vou te buscar na “faculdade”, sua braveza, seus traços de personalidade e até suas reclamações quando demoramos a entregar o seu amado tetê.

Só eu sei o quanto sinto saudade quando não estou contigo e  como anseio por te encontrar logo, te agarrar, te apertar, te dar beijinhos e te chamar de meu príncipe, meu cabeludinho da mamãe.

Há 1 ano atrás, 31 de Janeiro de 2013,  meu mundo mudaria completamente.

Te peguei no colo pela primeira vez, explodi de amor e dalí em diante, ahhhh, daquele dia em diante foram tantas coisas:

Choros, fraldas, cólicas, sono, novidades, gorfadas, “quaquás”, fome, medo, dúvidas, vontades, palpites, instinto, coração, erros, acertos, certezas, sentimentos, AMOR e mais um turbilhão de coisas que você me trouxe.

E com elas eu só aprendi.

Aprendi que eu sou menos fraca do que pensei, mais forte do que um dia pude imaginar.

Aprendi que por todo o sempre vai ser impossível uma mãe explicar a proporção do amor que ela sente por seu filho.

Sem você minha vida até poderia estar sob controle, eu  certamente obedeceria horários,  manteria a casa mais  organizada, a conta bancária (talvez) mais recheada, meu tempo mais livre, meus cabelos mais bem cuidados, meu corpo mais torneado, minhas unhas impecáveis, meu rosto sem olheiras, talvez eu não sofresse tanta pressão das pessoas, conseguisse dormir uma noite inteira, não tivesse tantas responsabilidades e tampouco sentisse tantos medos... Mas também eu não teria o sorriso mais lindo e banguelo do mundo, o abraço mais acalentador, não ouviria seu resmungado fofo, não sentiria o cheiro de pescoço mais marcante que existe, meu coração certamente estaria com um espaço vazio, minhas noites não teriam tanta emoção, eu não saberia o significado da palavra SUBLIME, não conheceria o verdadeiro amor incondicional e não conversaria com tanta empolgação com DEUS, como venho fazendo com frequência. Nickolas, você foi meu presente eterno, é meu laço mais puro e forte.
Por isso, todos os dias eu comemoro pela sua vida, todos os dias eu peço para DEUS te proteger, e a cada mês foi delicioso brindar a sua chegada, meu amorzinho.

Que DEUS te abençoe e que em cada dia de sua vida continue espalhando essa doçura e alegria que só você tem, filho lindo.

Parabéns pelo seu primeiro aninho, te amo infinitamenteeeee, meu bebê!